domingo, 29 de julho de 2007

É sempre bom partilhar estes momentos......

R4 diz:
dass! tenho uma barata mutante em cima da mesa
R4 diz:
epa fdx
R4 diz:
nca vi um insecto tao grande
viv à facada diz:
looooooooooooooool
R4 diz:
é maior que o meu indicador!!!!!!!!!!!!!
R4 diz:
é um monstro
R4 diz:
pa
R4 diz:
tou c medo



ahahahahahahah

sábado, 28 de julho de 2007

Um pastel de nata e uma àgua no duche.

Já está, estou mal disposto!
Acordei bem acompanhado, mal dormido, cansado e com calor. Estavam 30 graus à sombra e o dia mal tinha começado (12h:40min).
Cara lavada, roupa cheirosa, almoço leve, carro à porta.
Destino: Sesimbra. Objectivo: Pastel de nata.
Já com o carro arrumado esbarrei com uma feira de antiguidades. Excelente surpresa!
Relógios, colares, fotografias, vinis, quadros, livros, livrinhos, livrões, talheres, porta moedas, moedas, cães de louça, estatuas e estatuetas, óculos e binóculos, velharias e mais velharias. Na carteira: 4€.
Ao fim de 10min tivémos de parar, o calor era tanto que respirar já tinha deixado de ser um reflexo inato.
Uma Frize de Limão e uma àgua fresca.
Quinhentos metros depois e nova surpresa. Feira do livro no Forte!
Livros, livrinhos, livrões e 2 desilusões. Alguém se esqueceu de fazer uma boa selecção de livros de história e as traduções das duas cartas de foral de sesimbra custam 35€. Orçamento: 2€ - e picos.
Trinta minutos depois e o sol já se tinha acalmado. Destino: Algures ali para cima, dizem que há uma loja interessante.
Pelo caminho encontrei uma capela que ainda não tinha visitado. E porque não? Entrei.
Terceira surpresa do dia. A capela estava vazia, lá dentro: uma exposição de arte sacra! Quadro, quadrinho, quadrão, umas quantas teorias e umas escadas que desciam para o escuro. Desci. Lá em baixo haviam os restos de um hospital do século XVII. Consegui sentir os mortos, não estou a brincar. Excelente surpresa!
Estava farto de andar, já só pensava num grande banho. Corri para o carro, esqueci-me do pastel de nata.
Eram 20h e tinha de a ir levar à charneca da caparica. Duas horas e muito trânsito depois: Cheguei ao Valbom (parque de campismo). Um dia inteiro a desidratar. Que rico banho me esperava. Estranhei a falta de luz no parque.
Esquentador ligado, toalha lavada, cortina fechada, àgua a correr.
Cabelo molhado, champô aplicado e a grande surpresa do dia! Faltou a àgua. Faltou a àgua... FALTOU A ÀGUA!!!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Hip Hop Kemp.cz VS Splash Festival.d

Ambos festivais de Hip Hop. A mesma mensagem, a mesma velha máxima: peace, love...yo! Os cartazes deste ano até nem diferem muito, quem toca na Alemanha toca na Republica Checa, mas todos os artistas sabem que não é a mesma coisa. Choviam os comentários: não existe melhor ambiente que no Hip Hop Kemp. Nunca dei muita importância, realmente sentia-me muito bem com a minha cor naquele lugar, como nunca (para alem da minha casa, e a presença de algumas pessoas), mas achei que seria normal dado o internacionalismo da coisa e todos aqueles afro-americanos ou afro-europeus.
Achei que a mensagem e os emissores do Hip Hop atraíssem apenas pessoas não racistas e não nacionalistas. Bem sei que as vezes aquela história do amor é um pouco falsa, dado o passado ou até mesmo o presente dos artistas, mas nos dois anos de 2005 e 2006 em que estive presente no Hip Hop Kemp na Republica Checa tive oportunidade de sentir o ambiente. E sim, é mesmo verdade, ha amor entre as pessoas, amizade e entreajuda. Não ouvi um único comentário a estrangeiros ou a pretos, pelo contrario.
No entanto, na Alemanha vê-se mais pretos, árabes ou indianos do que na Republica Checa, e como consequência mais casais mistos. Pensei que esta fosse uma boa razão para que o ambiente fosse tão bom ou melhor no Splash Festival, mas não é.
Ninguém fala inglês, excepto claro, as repetições impostas pelos rappers " say i love hip hop" ao que eles respondem "i love hip hop", mil vezes, mas poucos devem ser aqueles que sentem.
Estava eu no dito Splash Festival a ver uns cd´s nas barraquinhas das editoras quando um rapaz se aproxima de mim a falar em Alemão. Eu digo " sorry, i dont speak german" e então ele começa a falar em inglês, diz qualquer coisa que eu não percebo, e depois diz em inglês " se não falas alemão, se não és alemã, então o que fazes na Alemanha?". Senti-me tão mal que nem sabia o que dizer. Como ele estava todo bêbado ou sei la o que, eu continuei a ver os cd´s, mas ele não se calou e disse " if you dont want a conversation with me i fuck you! Bitch!" e foi-se embora. Eu fiquei ali feita parva a olhar para os cd´s. Senti-me corar, juro. Estava tão envergonhada que era visível na minha cara, por isso o homem da barraca disse "sorry about that". Sorri estupidamente e fui me embora.
Durante o tempo que la estive foram vários os comentários nacionalistas, em inglês note-se: "speak german", "what are you saying? i dont understand you", para mim ou para os artistas.
O Hitler esta vivo nos corações deles. São tão nacionalistas e intolerantes. Senti hostilidade e frieza.
Apesar de tudo The Roots foi lindo. Questlove!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

voo TP 350

Antes do embarque tenho a sorte, e um bife a menos, de a Viv, com toda a paciencia do mundo
voltar a afiar-me as garras. 4h35 quimamos mais dois slims. 1h30 de sono e a Viv nao a quer acordar... e quem a pode culpar?
Um Café e umas pastilhocas, um mapa e a orientacao da Viv e lá chegamos ao nosso destino: Anjos, 7h30 pontualíssimas.
7h58: Aeroporto. O voo foi antecipado, a fila do check in fazia caracol já com 3 voltas, hora de embarque: 7h30.
Lovely
seat 6C, 4 beijinhos, 2 abracos e um adeus. Nem houve tempo para emocoes.
Primeiro tiro o casaco, depois o lenco do pescoso...apito. Sou apalpada e a minha mala contém items líquidos que devem ser proibidos de voar. Um sorriso e o agente deixa o spray para os ouvidos passar na alfandega. Continuo em marcha acelarada....atrasadíssima.
Nova fila, desta vez para verificar se o passaporte nao foi comprado no Martim Moniz. Continuo a correr, gate 18. Lá estava ela. Flight delayed 9h25 (hora original), ridículo!
1h a ver os avioes passar.