segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Beijing


Não é que seja uma entendida no desporto mas, gosto de acompanhar os atletas portugueses em Beijing e a ginástica e a patinagem artística também. Hoje vi a partida de badminton de Marco Vasconcelos vs Anup Sridhar. Prendi-me ao jogo porque sempre gostei muito de jogar badminton na escola, na verdade a única coisa que me dava algum gozo nas aulas de Educação Física. À partida torço pelos portugueses mas, desta vez fiquei, ao início, indecisa. O Anup é indiano e apesar de começar a perder, simpatizei logo com ele e com o jogo dele. Sempre calmo e bastante concentrado ganhou a Vasconcelos, que jogou com mais agressividade, os dois set’s.

Agora, vou ver os restantes jogos do Anup e esperar que ele chegue ao pódio, afinal sou metade indiana!

sábado, 2 de agosto de 2008

Burocracia á moda portuguesa na cidade lisboeta

Quando pensamos que todas as leis são coerentes e que servem para, de facto, alguma coisa, enganamo-nos redondamente. Eu descobri-o da pior forma.

O objectivo era concretizar a candidatura de transferência para um curso no ISCTE. Os documentos pedidos eram, aparentemente, razoáveis. Para ser justa a transferência de um aluno do ensino superior estrangeiro para o ensino português, entende-se que o candidato deve provar a finalização do ensino secundário bem como a realização da prova da especifica correspondente ao curso, ao qual se candidata. Concordo, tal e qual como os alunos portugueses. Agora, o que já acho absurdo é que sejam precisos 4 papéis a certificar precisamente a mesma coisa! Um da escola de origem, outro da embaixada, outro do ministério e outro da escola secundaria!!!! Um dia inteiro na embaixada, uma manhã no ministério, uma tarde na escola secundária, somam-se dois dias de pura burocracia, sem contar com as horas de espera na infinita secretaria do ISCTE.

Devo, contudo dizer que, ao longo deste penoso percurso encontrei pessoas muito prestáveis e simpáticas das quais não poderia prescindir para completar o processo. Na embaixada, a senhora Martina desencantou uma tabela de equivalências entre as notas checas e a escala portuguesa de 0 a 20. Já no ministério, a senhora Fernanda Ratão conseguiu com que os seus colegas me despachassem o documento de equivalência do ensino secundário em algumas horas. Sem falar na senhora Gisela do ISCTE que esteve sempre pronta a ajudar-nos a obter a documentação necessária ou da directora da Ferreira Dias que ficou na escola, para além do seu horário de trabalho para passar a declaração. Fiquei contente por saber que ainda existem pessoas dispostas a ajudar outras em troca de nada.

Outra coisa que confirmei foi que os transportes em Lisboa são ridiculamente caros, numa cidade em que viajar neles é imensamente demorado e sem nunca nos levarem até onde realmente queremos sem sermos obrigados a apanhar 3 ou 4 autocarros ou comboios que, ainda por cima, pertencem a 1001 diferentes companhias. Do Cacém a Belém o autocarro custa 2.75€ por viagem, por pessoa, o que significa que a viagem fica 3 vezes mais cara andando de autocarro do que de carro, para já não falar que o autocarro nos deixa muito longe da rua a que queríamos aceder. E é então que penso: para quê um preço tão exagerado se só há autocarros de meia em meia hora, ou de hora a hora e só existem horários numa paragem (a de onde o autocarro parte), obrigando-nos a ficar na paragem sem saber se o autocarro chegará dentro de 2 ou 50 minutos. Depois percebi que só podia ser para o par de televisões que foram instaladas em cada autocarro! Cada empresa tem as suas prioridades!

Nos eléctricos da Carris, só se pode comprar o bilhete dentro do veículo que, por acaso, apenas aceita moedas. O quiosque da Praça da Figueira, aparentemente deixou de funcionar, por isso se não tivermos connosco 1.40€ por pessoa teremos de ir chorar por trocos a um café ou algo parecido. O comboio da CP e o metro parecem ser os mais decentes, apesar de achar o comboio ainda caro.

O Simplex devia estender-se às universidades também. E se não queremos ser o país onde mais se utilizam viaturas próprias, toda a rede de transportes portugueses devia ser repensada.

domingo, 22 de junho de 2008

D. Bilma dará à Costa! Brevemente..



É a notícia de última hora. E, depois de tanto tempo de silêncio, está é a altura ideal para reaparecer, visto que, a notícia era esperada há muito..
D. Bilma dará à Costa portuguesa dentro de dias, mais precisamente, dia 5 de Julho, sim, deste mesmo ano de 2008!
Consta que, segundo a dita D. Bilma, a sua ausência prolongou-se por oito meses, é certo que, deste período, haverá muito por contar, mas o que será que se passou mesmo?! O que deveremos esperar? É que, a Srª terá dito que não tinha aprendido checo, contudo, escreve sms's em checo ;). Pois, fonte próxima, não dominando a língua checa, afirma que a D. Bilma escreveu a hora prevista de chegada à Costa portuguesa em checo.
Assim, contamos, em breve, dar conta dos últimos pormenores desta tão importante chegada.
Vamos esperar por mais notícias..

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Em bom português!




Já se esqueceram dos palavrões? Aqui tão todos!

Pen Spinning vs. Electricity



Só é giro se virem até ao fim

segunda-feira, 16 de junho de 2008

A Bilma no estrangeiro

Oito meses depois, e quase de volta a terras lusitanas aqui estão os amores, as saudades, as dificuldades, os problemas linguísticos de ser uma imigrante na República Checa.

Ao princípio, por ser novidade as dificuldades são sentidas de forma menos intensa e com boa disposição. Uma simples ida ao supermercado pode-se tornar num imbróglio de palavras checas e inglesas infindável. Por exemplo, quando vou a pagar esqueço-me de pesar a alface, como é que pergunto a uma velhota se posso ir pesa-la? Ou então, ela pergunta-me que recheio tem o bolo que escolhi (agora já sei dizer maçã). Nas aulas de yoga copio tudo, estão todos muito compenetrados em posições de equilíbrio e eu a espreitar, pelo canto do olho, e ao mesmo tempo a ver se não caio. Primeiro pensei que ia aprender checo, mas os curso aqui são muito caros e como tinha aulas de checo, sem pagar no emprego dos telefones, comecei a ir as aulas. Bastou-me ir a 3 para ver que não ia resultar, não era só o mau aspecto do prof mas o seu método, para além de aquele nível ir já adiantado em relação ao que tinha aprendido, o homem queria que eu fizesse os exercícios sem me explicar como os fazer! Enfim foi passando o tempo e não aprendi. Agora já sei fazer pedidos, mas nada muito elaborado. Coisas básicas só.

O racismo, isso é uma coisa que não é muito óbvia. De vez em quando lá se vê um skinhead, mas não dizem nada. O pior são os revisores, podem aparecer dentro do metro ou nas estações. Mostram-nos uma coisa, tipo distintivo, e nós temos de mostrar os bilhetes, não nos podem tocar, por isso podemos correr à vontade, a não ser que ele se faça acompanhar por um polícia. Assim que me vêem até correm só para verem o meu passe, se estão longe andam até mim. Só não me pedem o bilhete se não me virem. Há muitos vietnamitas a viver aqui, e as imensas lojas do chinês, há cada vez mais indianos ou paquistaneses (não sei), mas simpatizamos sempre e as vezes sorrimos.

As saudades são muitas, de muita coisa e de muita gente! Bacalhau com natas, por exemplo, já experimentei mas aqui só vendem postas frescas, uma fortuna e com metade do sabor. Mas o Gulash checo também é muito bom. O sol quase nunca o vejo, o meu irmão disse-me que estava branca e o meu pai também. Parece que o futebol é o que nos une mais. Junta-se um molho de portugueses e lá vamos nós ver a selecção no meio dos checos. Ao sabor da cerveja checa que é muito boa, a super bock que me desculpe, mas aqui são melhores. Acabamos, alguns bêbados, outros alegres a falar de Portugal num fado triste e nostálgico.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Dança de Montalegre

Tem piada a partir dos 50 segundos!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Underwear by Lazyboy

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Procura-se

Image Hosted by ImageShack.us
By r4 at 2008-01-24

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

A Bufa

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

PUBLICONS.DE

POWERED BY PUBLICONS.DE

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

[sadness]

Saving Us

Add to My Profile | More Videos

A vida não é um conto de fadas

O esforço NÃO recompensa e a honestidade só resulta em cima do caixão.

Obrigado e boa noite.
R4